Existem histórias que precisam ser contadas sem filtros. Não para provocar choque ou despertar solidariedade, mas para mostrar que o extraordinário pode nascer do improvável. Esta é a história de Greyzi D’ütra, mãe de 4 filhos, ex-concursada federal e hoje hipnoterapeuta empreendedora.

 

Quando o mundo te rotula antes mesmo de te conhecer

 

— Aposto que ela não vai prestar. Vai virar vagabunda.

 

Estas palavras foram sussurradas durante o velório da mãe de Greyzi. Ela tinha apenas 14 anos e já carregava na alma dores profundas. As pessoas já haviam decidido seu destino antes mesmo que ela tivesse chance de descobrir quem era. Dois anos depois, quando engravidou aos 16, os sussurros se tornaram declarações abertas: "falei que não ia prestar. 16 anos ‘buchuda’".

 

É desconcertante observar como o mundo adora quando as profecias negativas se cumprem. Confirma a ideia confortável de que algumas pessoas simplesmente nasceram para fracassar. É mais fácil acreditar nisso doque admitir que abandonamos alguém à própria sorte.

 

O próprio corpo vira um campo de batalha

 

Anos se passaram. Greyzi havia conquistado o que muitos chamariam de sucesso. Estudo. Uma casa dos sonhos. Quatro filhos. Um concurso público federal. Segurança. Mas por dentro, seu corpo travava uma guerra oculta.

 

104 quilos. 36 comprimidos diários. Ansiedade. Depressão. Fibromialgia. Até que seu fígado, aquele órgão discreto que tudo filtra e raramente reclama, finalmente ergueu bandeira branca e anunciou uma hepatite medicamentosa. Logo, o médico sentenciou:

— Greyzi, agora lascou. Ou você recupera esse fígado em 6 meses, sem medicação, ou você pode escolher o seu caixão.

 

Há momentos na vida em que a verdade chega nua, crua, sem eufemismos. Este foi um deles. E aqui está a parte que as histórias inspiradoras geralmente pulam: o terror absoluto. O pensamento que atravessou amente de Greyzi não foi sobre ela mesma – foi sobre seus filhos a vendo no caixão. Uma imagem que ela conhecia bem demais desde os 14 anos.

 

A cura se torna vocação

 

Na busca desesperada para salvar sua própria vida, Greyzi encontrou a hipnoterapia. Em 90 dias, recuperou seu fígado. Perdeu 30quilos. Mas, mais importante, encontrou todas as memórias traumáticas escondidas desde o ventre de sua mãe. Foi quando ela fez a escolha que realmente a definiria. Deixou a segurança do concurso público federal para abrir sua clínica.

 

— Ficou louca? É um concurso público federal!

 

Era o que todos diziam à época. Só que aqui está algo que raramente discutimos sobre o empreendedorismo materno: às vezes, ele nascenão de um plano de negócios cuidadosamente elaborado, mas de uma necessidade visceral de curar a si mesma e, no processo, curar outras.

 

O legado invisível que apenas os filhos conhecem

 

Hoje, os filhos de Greyzi são seus maiores fãs. Pense nisso por um momento. Os mesmos filhos que poderiam ter sido usados como prova de seu fracasso – proclamado desaforadamente por outros no passado – tornaram-se testemunhas de sua ressurreição.

 

Eles viram uma mãe à beira da morte evoluir para uma mulher que ajuda outras a romperem seus próprios ciclos de dor. Viram uma mulher que o mundo havia descartado aos 16 anos construir um negócio baseado em sua própria jornada de cura. Eles aprenderam que os rótulos que o mundo coloca em você não precisam definir seu destino.

 

E você, o que seu legado invisível está ensinando?

 

Toda mãe empreendedora carrega uma história invisível por trás de sua marca. Uma narrativa de escolhas impossíveis, de noites sem dormir, de dúvidas esmagadoras e de coragem silenciosa.

 

Greyzi converteu todo "não vai ser nada" em combustível para sua reinvenção. Ela faz atualmente o trabalho que ninguém fez por ela: ajuda mulheres a se conectarem ao seu "Feminino Extraordinário".

 

E isso nos leva a perguntar: que ciclos você está rompendo? Que legado invisível você está construindo enquanto equilibra reuniões e cuida de febres repentinas? O que seus filhos estão aprendendo ao acompanhar sua jornada como empreendedora?

 

No final, talvez o maior empreendimento não seja o negócio que você constrói, mas a história que você reescreve – e registra. No Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Greyzi controla sua própria narrativa: é titular de várias marcas que nasceram para ajudar outras mulheres a romperem ciclos de dor e conectarem seu FEMININO EXTRAORDINÁRIO, através de mentorias, palestras, podcasts e hipnoterapia.

 

Mães empreendedoras: equilibristas de vidas

 

Esta é a primeira de uma série de histórias reais sobre mães empreendedoras que a Intelivo apresentará em maio. Acreditamos que proteger sua propriedade intelectual é também proteger a jornada extraordinária que você percorreu para criá-la. Para saber mais sobre como a Intelivo pode ajudar a blindar a sua marca, entre em contato com o nosso time.